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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Troloris Coquais Universum



Demoramos somente 4 anos pra colocar em prática, mas saiu:
Quadrinhos do Tosko, do Lino e companhia.

http://www.troloris.blogspot.com/

Topo do playlist:

Noriel Vilela - Eis o Ôme
Jayme Caetano Braun e Noel Guarany - Payador, pampa y guitarra
Alberto e Tarciso - Chaleira de Ferro bruto
Damião Experiênça - Damião Experiênça no planeta folclore
Jorge Cafrune - La pasto verde

Pensamento da semana:

Não há desvio de caráter que não possa ser curado com um mês de férias no Congo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

5 motivos para começar uma briga de bar



Mãozinha no ombro do Froner, pra sugar o talento e a energia vital, enquanto passo um troloris de proporções inadmissíveis



Após 3 dias de isolamento social, volto às atividades corriqueiras.
Espero que minha energia vital não seja sugada novamente tão cedo.




Um ambiente confinado, muita bebida e aglomeração: eis o cenário perfeito para que possamos retroceder centenas de anos em nossa evolução e, desprezando completamente quaisquer tipos de convenções sociais, degladiarmo-nos com o próximo até a exaustão.

Evidentemente, por vivermos sob a égide protecionista (e também acusadora) de um estado corrompido por falsos valores - tais como a cordialidade, o respeito mútuo e a consideração pelo direito do alheio - necessitamos ao menos de justificativas plausíveis para descermos a planície racional e embrenharmo-nos nas profundezas do mais denso e atávico primitivismo da espécie.

Estamos aqui para auxiliá-lo, evidentemente. E é importante destacarmos o fato de que a justificativa "eu estava bêbado" já não é universalmente aceita como em tempos de outrora. Não!

Você precisa de um motivo - mesmo que falso - fundamentado nos mais sólidos alicerces da retórica atual (ou seja, qualquer coisa).

5 motivos para começar uma briga de bar


1 - Olharam para a sua mulher:

- Ei, você tava olhando pra minha mulher?
- Ah, você é o namorado da Claudinha? Prazer, eu sou o Romeu, estudamos juntos e...
- Claudinha, rapá?? Claudinha é o caralho! Pra você é senhora Cláudia!
- Calma, meu amigo... nos conhecemos há anos... só passei de ano porque ela me passava cola...
- (quebrando a garrafa no balcão) Filho da puta! Vou te ensinar a não pegar cola da minha mulher!

2 - Não olharam para a sua mulher:

- Ei, você tava olhando pra minha mulher?
- Quem é a sua mulher?
- Aquela!
- Não, não estava.
- Ah, é?
- É!
- E posso saber porque não estava? Ela não é boa o suficiente pra você e é boa o suficiente pra mim, é isso?
- Amigo...
- Amigo o caralho, seu merda! (quebrando a garrafa no balcão) Você se acha melhor do que eu, é?

3 - Olharam para alguma mulher:

- Ei, você tava olhando pra minha mulher?
- Desculpe, aquela moça é sua mulher...?
- Casualmente não. Mas poderia ser e você estaria me desrespeitando!
- Mas, meu amigo... ela é sua mulher ou não?
- Já disse que não, mas poderia ser, seu filho da puta! (quebra uma garrafa no balcão)

4 - Lhe pediram uma informação:

- Oi, será que você poderia me dizer aonde fica o banheiro?
- Eu não trabalho aqui! - você fala rosnando
- Ah, desculpe, eu só pensei que saberia me informar.;.
- Ah, é? E porque eu saberia, hein? Quer que eu vá ao banheiro com você, seu viado de merda! Eu não gosto de viado não (levantando e chutando a cadeira) eu enfio a porrada em viado, seu cagado chupador de pau!

5 - Esbarraram em você

Casa lotada, gente saindo pelo ladrão, empurra-empurra e esbarrão é mato! Até que um sujeito lhe esbarra um pouco mais forte:

- (esbarrando) Opa, desculpe!
- Desculpe é na puta que te pariu (empurrando com as duas mãos o peito do cara) vai esbarrar na sua mãe!
- Você tá louco? Foi sem querer e eu pedi desculpas...
- Louco é? Louco é seu pai por meter naquela gorda da sua mãe e gerar um viado que nem você (arremessando uma long neck na cara do sujeito).

Enfim, em todos os casos eu espero sinceramente que você acabe apanhando como nenhum outro homem, saco de pancadas ou mulher de malandro jamais apanhou antes!











Topo do playlist:


Pink Floyd - The piper at the gates of Dawn (no repeat severamente durante a noite)
Los Rodriguez - Hace calor
Engenheiros do Hawaii - Longe demais das capitais
Estado das coisas + Troloris Coquais - Semeadura
Humberto Gessinger - Dom Quixote

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Final de semana


Froner - guitarrero, payador, cantante y boludo

Gravando mais três músicas para o disco do Froner. Resolvi investir na qualidade de vida (QDV++)e obliterei o mundo neste final de semana. Sem festas, sem cerveja, sem ensaios no estúdio.
Gracias diós por darme paz!


Topo do playlist:


Pátria, Pampa y Libertad - Froner
Tabacaria segunda - Froner
Vendana - Froner
A primeira pedra - Pirisca Greco
Fim de mês - Pirisca Greco

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Eu sou um imbecil

Há anos, guri ainda, tive a primeira das grandes revelações que a vida me proporcionaria. E, como toda a grande revelação, esta me cobrou e ainda cobra um preço muito caro.

Sou tão imbecil quanto os imbecis aleatórios com os quais me indisponho praticamente todos os dias da minha vida. O que me torna um sofredor é eu ter consciência disso, e, pior, saber que, no fim das contas, sou mais imbecil do que eles, justamente por perceber o quão estúpidos são e, ainda assim, me nivelar por baixo.

Era isso por hoje.

Topo do playlist:

Pink Floyd - Money
Pink Floyd - Brain damage
Froner - Caminante
Rodrigo - Si tu supieras
Froner - Esquina do Sul do mundo

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Grande Idéia




Outro dia ocorreu-me uma idéia magnífica. E desta vez não visava o prejuízo de outem nem tampouco a desgraça do alheio para minha satisfação pessoal. Não! A idéia surgiu-me como que num frenesi (ou qualquer termo menos afrescalhado para designar uma idéia que vem do nada) e visa algo benéfico. Inclusive pra ti!

Passei dias, semanas... acho que até meses estudando a melhor forma de expô-la ao público de maneira que soasse coerente, praticável e irrefutável, visto que não adianta em absolutamente nada a semente de uma grande idéia sem que a mesma seja cultivada de maneira adequada para que dê frutos dignos no porvir.

A cada vez em que trabalhava mentalmente na idéia em questão, a mesma tornava-se mais complexa, mais difícil de ser explicada. Fui obrigado a recorrer a artigos específicos, para saber se algo desta natureza já havia sido praticado, ou, ao menos, tentado em algum lugar, em alguma época.

Não encontrei absolutamente nada que sequer se aproximasse de tal idéia. Estaria eu, logo eu, criando algo inédito e revolucionariamente novo? Coubera a mim incitar um novo conceito? Teria sido logo a minha mente a receptar um sinal cosmológico de indubitável validade para - sem exagero algum - toda a humanidade?

Confesso que senti uma ponta de orgulho: a Nova Era poderia passar diretamente por mim. Meu nome escrito em letras garrafais nos livros de história.

Historiadores superlativizando minhas qualidades! Nomeando-me mil beldades como supostas amantes da época! Dando-me ares de valente e intrépido herói!

Depois veio a fase da apreensão: certamente algum judeu pouco escrupuloso não iria muito com a cara do meu nome e escreveria uma série de sucessos de venda, de cunho extremamente sensacionalista:

Volume I: A vergonha de Kehrwald - hermafrodita, viciado em crack e cheirador compulsivo de calcinhas de travestis.

250 mil cópias vendidas

Volume II: Kehrwald e o Nazismo: provas definitivas do encontro de Maurício Alejándro Kehrwald com Hitler, em Buenos Aires, 1943.

(este último viria com um preâmbulo chamado: Kehrwald e a máquina do tempo)
500 mil cópias vendidas

Volume III:A história por trás da família Kehrwald - seria Maurício Alejándro um híbrido entre a mulher-barbada de um circo de horrores e um torcedor do Juventude?

1 milhão de cópias vendidas

Este último pensamento deixou-me horrorizado! Precisava relaxar... extravasar um pouco.
Fui até o bar do Negão

- Ô, Negão! Me desce um liso que eu preciso relaxar um pouco!
- Dá boa ou da diluída?
- Da boa!
- É pra já...

Após 8 martelinhos da mais pura, grim and frostbitten cachaça brasileira, decidi, iluminado:

- Chegou a hora de revelar a Grande Idéia!

Sem dar atenção para o que parecia tão somente mais um delírio de bêbado, Negão cobrou-me a conta e eu voltei para meu escritório, pronto a iniciar o artigo de divulgação.
Liguei o computador, sentei-me confortavelmente. Reclinei a cadeira e... dormi!

Na manhã seguinte, com a cabeça latejando como se houvesse um Froner duende mineirando minha caixa craniana de dentro para fora, havia me esquecido completamente de minha Grande Idéia.
E nunca mais lembrei.

Topo do playlist:

Músicas do repertório do Cuarteto Alejándro Córdoba (Engenheiros do Hawaii, Décio Tavares, Julieta Venegas, Nélson Gonçalves, Troloris)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Al compás de la vigüela...



Na casa do Luis, meu vizinho, foto old.

Yo no soy cantor letrao,
Mas si me pongo a cantar
No tengo cuándo acabar
Y me envejezco cantando:
Las coplas me van brotando
Como agua de manantial.

Levando em conta que ninguém sabia tocar direito as músicas, o cuarto elemento ter entrado na horda faltando 2 horas pro espetáculo e eu ter subido no palco com uns 5 litros de cerveja no cérebro, devo dizer que o show (risos) foi fenomenal.
Agradeço ao público por ter compreendido nosso folclore refinado e avantgard.

Sobre o "depois do show" me contaram tanta coisa que eu não consegui filtrar o que aconteceu de fato e o que é exagero.

Agora é oficial: o Cuarteto Alejándro Córdoba existe, e, reza a lenda, já nos propuseram show a sério. Eu realmente tenho pena das bandas que se levam a sério por aqui...

Topo do playlist:

Saco de gatos envolvendo Engenheiros do Hawaii, música folclórica aleatória sulamericana, rocks gaúchos tenebrosos e Juan José Güiraldes.

Pensamento da semana:


Mala Onda, tua grandeza como homem é equiparável à grandeza do time para o qual tu torce.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cuarteto Alejándro Córdoba




Cuarteto característico cordobés, cisplatino y baixada santista, montado hoje pra tocar amanhã, no Vagão.

Formação

Maurício Alejándro Córdoba - violão, guitarra e voz
Breda - Baixo
Fiu - percussão

Já estou começando a me arrepender... :(

Topo do playlist:

Garganta con arena - Cacho Castaña
Ilex Paraguariensis/Alívio Imediato - Humberto Gessinger
Borracho y loco - Enanitos Verdes
Amigo punk - Graforréia Xilarmônica
Contato com o mundo racional - Tim Maia

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Brinquedos


... e a perda de controle segue SEVERA na aquisição de instrumentos que eu não podia ter cuando era piá.

Topo do playlist:

Sem frescura nem tabu - Froner
Esquina do Sul do mundo - Froner
Also Sprach Zaratustra - Eumir Deodato
Mother - Pink Floyd
Minor Swing - Django Reinhardt

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Como desestruturar - ou, com sorte, encerrar - o casamento de algum desafeto


No estúdio. E com bigodinho de bater em puta.


Eu ia postar outra coisa, mas não consegui abrir o arquivo. Foda-se. Vai esse mesmo


Como desestruturar - ou, com sorte, encerrar - o casamento de algum desafeto

Já é um axioma da própria humanidade que "por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher". Em alguns casos o grande homem só é um grande homem porque a grande mulher o obriga a não cair na gandaia.
Eu iria mais além: em MUITOS casos, o grande homem só mantém o foco nas grandes realizações pois, não tendo como sair pra encher a cara e praticar toda a sorte de vilezas, conforma-se com o que sobra, ou seja, os atos grandiosos.

Porém, mesmo entre homens não tão grandes assim, sempre haverá aquele que mantém-se centrado, com uma vida confortável, graças ao apoio da mulher...

... enfim, digamos que você nutra uma certa inimizade pelo sujeito. Você não simpatiza com ele. Você o odeia! Você quer vê-lo mal! VOCÊ QUER MAIS É QUE ELE...

Como desestruturar - ou, com sorte, encerrar - o casamento de algum desafeto

Nada na natureza (entre minerais, vegetais e animais) é mais desconfiado e possessivo do que a mulher: suponhamos que seu alvo seja o Dall'agnol, aquele caloteiro clássico e golpista Old School da sua cidade. Conversando com suas fontes, descobre que, naquela semana, o tal vigarista está fazendo um curso todos os dias, logo, voltando para casa 3 horas depois do horário habitual.
Seu ataque está praticamente pronto: arrume uma garota (pague uma se preciso for) que telefone para a casa do sujeito, justamente no horário em que ele está no tal curso.
Nas primeiras duas vezes, a moça deve perguntar pelo alvo e desligar sem dar muitas explicações. A partir do terceiro dia, poderá ligar você mesmo, e desligar quando a mulher do meliante atender (faça isso por duas vezes, em intervalo de uma hora, nesta primeira leva)

Nota importante: com o advento dos detectores de chamada, é importante que, ou as ligações sejam feitas de um telefone público ou de um celular pré-pago comprado em nome de alguma laranja de outro estado. Voltando...

... você já conseguiu o que queria: NO MÍNIMO uma desconfiançazinha por parte da mulher. Como você tem apenas mais dois dias para agir, é importante manter a disciplina no sistema.
Na quarta noite você telefona e se apresenta como colega de trabalho do sujeitinho e pergunta se por acaso o Dall'agnol está.
Recebendo a negativa (e possivel informação sobre o curso - se não receber a informação, force-a) deixe claro o estranhamento, posto que trabalha no mesmo setor do marido dela e não está sabendo de nada...

No último dia, além de mandar um e-mail picante para a caixa da vítima (caso a mulher dele tenha a senha ou o obrigue a abrir a caixa de entrada na frente dela) você deverá completar o procedimento enviando uma calcinha usada (pague por uma se preciso for) assinada e com alguma dedicatória do naipe de "pra lembrar do meu cheirinho que você tanto adora" adjunta a uma carta - manuscrita, letra de mulher - dizendo o quão feliz está por ele finalmente ter se separado da mulher etc.

Dá trabalho, mas valerá a pena.