A linha do meu tempo se esvai
Como sombras aos crepúsculos
E a rigidez dos meus músculos
O tempo lentamente subtrai
Sinto o odor acre da minha extinção
Infestar-me as vias respiratórias
Vida: essa concepção ilusória
Castiga-me com devassa perversão
São as fraquezas do meu Eu
Aliadas às forças do meu espírito
E a presença do conhecimento empírico
Dizem-me quem, vivo, já morreu
Observo então meu fanal, meu norte
De que vale tamanho esforço
Se os feitos nada são senão esboços
Na temporal linha até a morte?
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Froner - Na temporal linha até a morte
Pensamento da semana (by Renan)
A vida dos homens é o troloris de Deus.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Na temporal linha até a morte
Postado por Maurício Kehrwald às 04:38
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2 comentários:
"Afugenta o gosto acre, que entorpece minha boca..." Bem bacana essa letra do Froner!!!
"A vida dos homens é o troloris de Deus".
Prêmio Nobel para o Renan.
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