Nesta temporada aqui em São Paulo, além de coletar MUITO folclore local que certamente será utilizado em produções textuais futuras, dar uma conferida nas últimas tendências da mendicância brasileira, descobrir que o governo criou um negócio chamado "Nota Fiscal Paulista", confirmar que o paulistano, em termos gerais, ainda acha que PR, SC e RS são a mesma coisa e ouvir, pasmo, que o Madame Satã não existe mais... bem, estou vivendo a oportunidade de trabalhar - aprender muito, no caso - com um dos maiores produtores de Rock da nova geração de São Paulo (logo do Brasil), o Paulo Verdú Jr.
O interessante é o choque de culturas evidente que este convívio tem proporcionado a nós outros (inclusive suspeito que o Jr. tenha um plano para me matar enquanto eu estiver dormindo, devido ao meu sistema rigoroso quanto a horários (que ele chama de chatice), minha insistência em certos pontos de vista (que ele chama de teimosia) e meus inúmeros esforços em manter o estúdio limpo e organizado (que ele chama de: "Tu é otário memo, hein rapá").
Aconselho a escutar um dos trabalhos dele - de referência - o Victtoria
Como dizemos lá no Sul: Gracias, Jr. por la amistad (y por las clases). No lo olvidaré!
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sábado, 3 de janeiro de 2009
ESTÚDIO CATIVEIRO - JR.
Postado por Maurício Kehrwald às 17:06
Marcadores: Estúdio Cativeiro, Jr.
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2 comentários:
Nossa, que puxa saquismo. hiuahiuhaa
Mas vale mesmo, tá certo no que disse :))
Nada, Yza, é que gentileza, gratidão e reconhecimento são valores que ainda não chegaram em alguns lugares.
Olha só... quando é que tu vai colocar um solo de Ukulelê no Myspace?
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