segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mágico

Eu, em frente aos estúdio, acocorado, num rompante de Imperador prussiano.


Temos o hábito de irritarmo-nos com as atitudes imbecis dos nossos amigos. E temos a tendência a irritarmo-nos muito mais cuando tais atitudes são TÃO IMBECIS quanto as nossas.

Meu discurso sempre foi o de que as pessoas deveriam ignorar o que eu falo e considerar somente o que eu faço no que tange ao singelo mundo das relações interpessoais de alto rendimento (vulgo amizade).

E é realmente legal ter lembretes de que eu também sou assim: eu resmungo, xingo, reclamo, insulto, faço a redação de manifestos protestantes, mas, no final das contas, tenho a tendência de não deixar meus amigos na mão.

Acho que tive isso de volta na sexta.

No mais, folga do trabalho e a certeza de um final de semana épico cumprido. É paranormal como entre algumas pessoas mesmo o tempo e a distância não separam nem desvinculam nas coisas mais básicas. Estou até agora em choque.

De brinde, a lembrança de que, o que eu fui, CERTAMENTE foi a base do que eu sou hoje. E lembranças que meu cérebro havia substituído por pornografia oriental ou suprimido por falta de espaço vieram à tona.

Mágico.

E eterno do supermundo.
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Fito Paes - Mariposa Tecnicolor

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Entre algumas pessoas, e isso é raro, realmente: nem o tempo, nem a distancia, nem o caos desvinculam.

    Se isso é bom ou ruim, já é outra história..

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  3. Não sei do que se trata concretamente, mas o que tu escreveu é verdade.

    Verdade.

    E vê responde meus emeiu seu caraio dumas porra!!! To em Caxias e quero te dar um abraço.

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  4. "E é realmente legal ter lembretes de que eu também sou assim: eu resmungo, xingo, reclamo, insulto, faço a redação de manifestos protestantes, mas, no final das contas, tenho a tendência de não deixar meus amigos na mão."

    Falou tudo. Confirmado por alguém que te aguentou alguns meses.

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